LucianaFranKlin

É a mim mesmo que pinto. Michel de Montaigne

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DNA de sêmen de freiras virgens do Himalaia
Vamos lá. A cápsula ficou sem energia. Você está no comando. Salvei uma pessoa. Mas não pode salvar uma pessoa. Você inventou essa coisa, não foi? Você está no comando, não está? Estou. Trouxe as informações que precisamos capitão? Negativo senhor. Não achei o terrorista mas salvei uma pessoa. Capitão, não faz parte da sua missão salvar uma pessoa. Mas ela sobreviveu! Pode salvar os outros! Sim, ela sobreviveu. Mas dentro do código fonte, ninguém pode ser salvo. O que é código fonte? É mecânica quântica. Cálculos de parábolas. Muito difícil é complicado. Me explica? Muito bem: quando uma lâmpada é desligada, ocorre o brilho posterior. Efeito persistente, já viu isso? O cérebro é assim. Seu campo magnético continua ativo, brevemente, mesmo após a morte. Mas há outra peculiaridade sobre o cérebro: contém um curto vestígio de memória com cerca de 8 minutos de duração. Como numa câmera de segurança que registra apenas as últimas atividades de um dia. Combinado esses dois fenômenos, o circuito que permanece ativo após a morte é o banco de memórias que remonta a 8 minutos, o código fonte nos permite explorar a sobreposição. Depois dos 8 minutos, nada, você deixa de existir. Você não pode existir dentro do código fonte além dos 8 minutos. O código fonte não é uma viagem no tempo, é uma reconstituição do tempo. Isso nos permite acessar uma realidade paralela. Mas agora me explica, de onde vem os bebês? Do papai e da mamãe. Porquê?
LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 13/11/2018
Alterado em 07/09/2019


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