Minionese, porque o eu é anomalia da cultura
Para desconstruir a mórbida subjetividade que se apoderou de um corpo intenso, fazendo-o submisso e moribundo, sustentado por um eu supostamente normal, na cultura de detecção de doenças, por exemplo, o médico ganha dinheiro para tratar dos doentes (que não sabem como ser médicos de si). Mas os médicos também estão doentes.
Sujeito moderno, consciência moderna, pré posto de poder que só retorna através da maquinação social. Descontruir o eu, pois quem luta é o eu, destratando o corpo intensivo em prol de um corpo organizado, que destrata nosso pensamento afirmativo, em prova de uma racionalidade, que destrata nossa afetividade ativa em prol de um uso moralista das paixões. Nietzsche se desconstrói do eu racional e afetividade moral, que ele já vinha há tempos desconfiando, descontruindo, desconfiando, descontruindo, etc., etc., mas, desconfie da moralina quando for aprender Minionese, pois acomete a humanidade como um meio de sobrevivência do tipo enfraquecido para prolongar sua vida fraca e covarde. Desconstruir a moral e essa corporeidade submissa e essa racionalidade que representaria uma instância mais real ou superior à própria vida em nós. Tipo, em vez de buscar a saúde através da medicina tradicional, vá atrás de um corpo coeso e denso. Excesso de encosto. Mágica ou possessão? Minionese misturou o francês, sua língua materna, com inglês, italiano, espanhol e um pouquinho de japonês. E, assim, criou um dialeto que soa ridiculamente bem.
LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 04/10/2021
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