LucianaFranKlin

É a mim mesmo que pinto. Michel de Montaigne

Textos

Tipo Facebook do mal
O campo de batalha de hoje é para controlar a mente, a gestão tecnológica das percepções, a vasta, mas sutil tela de redes sociais tecnologicamente habilitadas da engenharia social. Pois, se o escravo não pode se ver como um escravo, também nunca poderá resistir verdadeiramente à sua escravidão e sequer perceber a sua prisão e este mecanismo de escravização mental em massa é permanente tem duas pinças gigantescas. Nos termos de uso do Facebook observa-se que ao postar Conteúdo de Membro em qualquer parte do Site, você automaticamente concede, e declara e garante que tem o direito de conceder ao Facebook um direito irrevogável, perpétuo e não exclusivo, uma licença mundial transferível, totalmente paga, para usar, copiar, executar, exibir, reformatar, traduzir, extrair e distribuir tais informações e conteúdo e preparar trabalhos derivados de conteúdo e com ironia econômica, a política de privacidade do Face também declarou que também pode coletar informações sobre você de outras fontes, como jornais, blogs, serviços de mensagens instantâneas e outros usuários do serviço Facebook por meio da operação do serviço e fornecer informações mais úteis e uma experiência mais personalizada. Esta é uma permissão geral para reter, reunir, combinar, analisar, monetizar e armar toda e qualquer informação obtida através do site e de outras fontes ou um bilhete aberto para vigilância permanente.

O Precariado, ou combinação de precário e proletariado, extrai seus números da classe média em colapso e tende a ser super- instruídos e incapazes (no mercado de trabalho “flexível” de hoje) de encontrar um emprego seguro adequado ao seu conjunto de habilidades de alto nível. Eles também tendem a ser inteligentes, desencantados, desprivilegiados, zangados, supostamente irracionais e passíveis de não serem convencidos pelas ortodoxias políticas convencionais onde não pensam (ou votam) como deveriam. Não racistas’ nem homofóbicos, nem misóginos: como o globalismo ataca aqueles excluídos das classes profissionais-elite-capacitadoras e midiáticas/acadêmicas, onde a melhor esperança da humanidade esta nas mãos de um proletariado desperto num menu delicioso e dourado de mecanismos de controle mental e social absolutamente fantásticos. Estamos no fio da navalha, pois essas tecnologias de ficção científica podem superar os ciclos inerentes à civilização. Essas ciências desumanas e autocráticas prevalecerão e nos condenarão a um futuro distópico de escravidão permanente das almas, ou aqueles rejeitados, ou detritos humanos descartados pelas máquinas de conquista externa e interna irão promover uma resistência improvável? É melhor perecer do que viver como escravos. Viver nas bordas, antevasin.
LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 11/02/2022
Alterado em 17/02/2022


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