LucianaFranKlin

É a mim mesmo que pinto. Michel de Montaigne

Textos


Ontologia dos fantasmas

Independente da época, o ser humano tem cultivado seus fantasmas através de filmes, literatura, ou mesmo nas supostas "casas mal assombradas". O fascínio pelo fantasma é devido a divisão entre os fantasmas pré e pós iluminismo, celeiro fértil para este tipo de narrativa. A realidade pode ser entediante, e quase toda cultura começa meio animista, enxergando o espírito, os elementais das coisas e mitologicamente hás tentativas de explicar o funcionamento dessas mesmas coisas pela ontologia do fantasma, para pensar a realidade de forma diferenciada, como o espírito do rio, das plantas, afinal o que é pensar? O que é sentir? A sensação sensorial é experenciada por nós diariamente, pois uma coisa é pensar a fada, o duende, o gnomo e outra é o fantasma, algo que pode ou não existir independente do corpo, uma larva como resquício do corpo de um humano que já desencarnou. Nada contra as fadas!

LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 09/05/2023
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