A arte de fazer buracos na cabeça das pessoas
Trepanação, craniotomia, perfuração cranial, para atingir os lobos ou a dura-mater, para remover um pedaço do osso e se faz, principalmente, para descomprimir o cérebro ou acessar às áreas de interesse com o uso de um trépano, broca, verruma, por causa de estenose, ou estreitamento anormal de um vaso sanguíneo, outro órgão ou estrutura tubular do corpo. As estenoses do tipo vascular são frequentemente associadas com ruídos resultantes do fluxo sanguíneo no vaso sanguíneo estreitado. Tal ruído pode ser audível por um estetoscópio ou hipertensão intracraniana.
A trepanação é frequentemente considerada como o procedimento cirúrgico mais antigo e praticamente todas as culturas humanas, em praticamente todas as áreas geográficas do planeta e em praticamente todos os períodos históricos, realizaram algum tipo de abertura do crânio, utilizando diferentes metodologias e com objetivos muito diferentes, conhecidos ou desconhecidos. Aberturas ou trepanações cranianas foram realizadas no Período Neolítico europeu e no Período Pré-Colombiano Americano, assim como em culturas tribais contemporâneas da Oceania e África como parte de rituais religiosos, mágicos ou de iniciação, com finalidade terapêutica, isto é, para tratar dores de cabeça e desordens de origem psicológica ou neurológica ou com finalidade cirúrgica, isto é, para tratar ferimentos e fraturas e os instrumentos mais antigos eram feitos de pedra lascada, sílex, ou rocha sedimentar silicatada, constituída de quartzo criptocristalino, muito dura e com elevada densidade de superfície própria ou osso, mas ideias fundamentalistas, que martelam, se repetem todo o tempo, também tem a prerrogativa de furar as cabeças!
LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 10/09/2024
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