Verossimilhança
a escrita
não representaria os fatos, mas apresentaria a si própria apenas, usando a máscara do verossímil. é preciso entender esta palavra num sentido muito amplo, considera-se como literatura a política, o jornalismo e todo discurso em nossa civilização fonética. aos olhos do leitor empírico, suscita o desejo e o questionamento do autêntico, como se o autêntico implicasse sua ligação com o real. o ser real é impossível, pois somos neles produtos das memórias. a escrita, longe de trazer uma verdade do real, mantém os fatos na existência. As provas vêm a ser o produto de um jogo linguístico em que se rebatem textos daquilo que se pensa ter acontecido, uma vez que os fatos se afastam do perpétuo. A Falsa Verdade de Rosana Arruda de Souza, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso. Bolsista Capes/Fapemat.
LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 05/11/2024
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