LucianaFranklin

“A palavra é metade de quem a pronuncia, metade de quem a escuta” Michel de Montaigne

Textos

já nos vimos ensaiando os mesmos dias é perfeitamente esplêndido
O problema não está exatamente na repetição, porque sempre estaremos vivendo circunstâncias semelhantes.
Dormimos, acordamos, escovamos os dentes, comemos.
Nos aprisionamos em ciclos intermináveis que podem nem ser o que realmente desejamos, onde um trauma às vezes se torna até maior do que ele é porque contamos a mesma velha história.
A criação culturalmente reforçada por todos nós até se tornar um tormento, é a de não aceitar a mortalidade das coisas. Inventou-se formas de imaginar divisões entre céu e terra para que, assim, aceitássemos a recompensa após a morte: fora metafísica, fora os valores transcendentais.
Sempre estaremos com certo descompasso com o outro.
Ninguém é igual. Quando se tenta ser como o outro ou anular uma parte importante de si para se encaixar nesse outro, é o mesmo que a morte.
LucianaFranklin
Enviado por LucianaFranklin em 27/12/2024
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