LucianaFranklin

“A palavra é metade de quem a pronuncia, metade de quem a escuta” Michel de Montaigne

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para se esconder ou enganar

No mimetismo os seres assemelham-se uns com os outros para obter alguma vantagem, habilidade que alguns seres vivos têm de imitar outras espécies, como mímicos – um recurso de defesa em meio a predadores. É uma estratégia evolutiva que faz com que estes animais, ou até mesmo plantas, tenham alguma vantagem ao longo de suas gerações. Um exemplo clássico de mimetização é a jequitiranaboia (Fulgora sp), um bicho curioso que possui um aparelho bucal em formato de agulha para sugar plantas, mas que acidentalmente pode perfurar a pele humana ou animal como forma de defesa. Ela também mimetiza serpentes e alguns tipos de répteis.

 

Já na camuflagem, os seres assemelham-se com o ambiente em que vivem para se esconderem de predadores ou surpreender as presas. Ela é utilizada por animais que vivem em ambientes semelhantes à sua estrutura corporal com o objetivo de se esconder de predadores ou até mesmo para dar um bote surpresa em suas presas. A camuflagem, muitas vezes, pode custar caro aos animais porque, por exemplo, eles ficam restritos a buscar alimento apenas nos locais em que conseguem se camuflar, já que em outros eles correm maior risco de serem encontrados e se tornarem, portanto, presas fáceis.

 

O aposematismo é uma característica que faz com que os predadores “enxerguem” a presa como um ser tóxico devido ao cheiro ruim ou gosto desagradável, pois durante a evolução das espécies, estes animais possivelmente começaram a apresentar uma coloração chamativa, ganhando vantagem por alertar seus prováveis predadores sobre suas características. Além disso, a capacidade de aprendizado do predador contribuiu para a manutenção das espécies aposemáticas e permitiu que elas explorassem novos espaços. Esta característica é uma estratégia que serve principalmente para fugir de predadores.

 

Na dissimulação ou mascaramento, os seres vivos passam uma informação falsa a seus predadores. São os seres que imitam galhos e folhas, parecendo algo não comestível ou que não faz parte da dieta de seu predador. Isso pode ocorrer ao contrário também, com predadores que dão a ideia de serem algo que não desperta alerta às suas presas para que então possam atacá-las.

 

Há também mimetismo, camuflagem, aposematismo, dissimulação e mascaramento entre os humanos.

 

Fonte: https://butantan.gov.br/butantan

Foto: https://universoracionalista.org/

 

LucianaFranklin
Enviado por LucianaFranklin em 08/04/2025
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