![]() madeleine mergulhada no chá revela o poder da memória involuntáriaTodos nós provavelmente já passamos pela experiência de comer algo ou sentir um aroma que nos remeteu a uma pessoa, a um lugar, a uma situação. Sim, a comida carrega consigo um forte componente psicoemocional. É o que se pode chamar de memória gustativa e um dos primeiros a abordar o tema foi Marcel Proust, referindo-se às suas queridas madeleines. Talvez tenha sido Proust um dos grandes responsáveis pela fama das madeleines. O ato de mergulhar em uma xícara de chá um desses bolinhos aromatizados serviu de inspiração para o escritor registrar o episódio da madeleine, um dos mais famosos de Em busca do tempo perdido – obra publicada em sete partes, entre 1913 e 1927. Depois de anos sem comer o tal doce, Proust aceita, contra seu hábito e por acaso, as singelas madeleines – oferecidas agora por sua mãe. À primeira vista, o bolinho molhado no chá não lhe recordava coisa alguma, até ser levado à boca. “E de súbito a lembrança me apareceu. Aquele gosto era o do pedacinho de madeleine que minha tia Léonie me dava aos domingos pela manhã em Combray…”, narra Proust.
FONTE: https://dolcissimavita.wordpress.com/2011/03/01/proust-e-as-madeleines/ LucianaFranklin
Enviado por LucianaFranklin em 23/07/2025
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