![]() A esquizofrenia é uma alternativaO esquizofrênico no mundo capitalista é alguém que desterritorializa. O psicótico, ou o esquizofrênico não é um herói revolucionário, nem substitui o líder da classe trabalhadora, ou os militantes das fábricas de Putilov de 1917. A relação com o psicótico, por exemplo, como em La Borde, faz perguntas com insistência, que geralmente se esforça para não ver. Questiona novamente o mundo das significações dominantes, o mundo das relações sociais, o mundo do intercâmbio, o mundo do afeto; Introduz com insistência dimensões semióticas e semiológicas, que estão em ruptura justamente com este mundo mediatizado, esse mundo do poder no qual estamos. De certa forma, é uma espécie de laboratório muito importante. Mas o que vocês fazem com a psicose, com a esquizofrenia? O que vocês fazem com a psiquiatria? A questão que se coloca não é apenas para fazer o bem no campo social mas, o que vocês fazem com vocês mesmos? O que vocês estão fazendo com a própria loucura?
FONTE: Entrevista com Félix Guattari*: a questão da esquizofrenia (1992*) YouTube.
* Pierre-Félix Guattari nasceu em 30 de março de 1930 e faleceu em 29 de agosto de 1992*(duas semanas após essa entrevista para a televisão grega) foi um psicanalista, filósofo semioticista. . Ele foi cofundador da Esquizoanálise com Gilles Deleuze e criou a ecosofia. Ele se tornou mais conhecido por suas colaborações literárias e filosóficas com Gilles Deleuze, mais notavelmente Anti-Édipo (1972) e Mil Platôs (1980), os dois volumes de sua obra teórica Capitalismo e Esquizofrenia .
IMAGEM: https://sciencev2.orf.at/stories/1706579/index.html
LucianaFranklin
Enviado por LucianaFranklin em 05/08/2025
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